segunda-feira, 14 de março de 2011
Enfim, eu
Pra começar, bato, xingo e falo alto quando necessário, não se espante se eu te chamar de mano, ou chamar minha mãe de velho, se eu não lavar meu cabelo ele fede, os pêlos da minha sombrancelha crecem, não acordo com hálito fresco e nem com o cabelo arrumado, solto pum e arroto quando dá vontade, meu peito não é grande e não aderi a moda da bunda de aço, nem sou de plástico. Não escondo minhas olheiras e nem me privo de falar asneiras, rio de ti se cair, riu de mim se eu errar, no geral prefiro errar do que acertar (se não for uma prova é claro), não me faça tantas perguntas, e me privem de suas indagações objetivas, não funciono sob pressão. Já pesquei em prova, mandei professor se fuder, já fui expulsa da sala, e já levei advertências, já cheguei atrasada, e desliguei o celular na cara. Já fingir que não vi o celular tocar e eu esmalte descasca, sou egoísta, bebo, **** e coisitas a mais. Não me privo da verdade, e nem me falta sinceridade, não ligo se te machuco, e não ligo pra dores externas, gosto de ver sangue, já provei o meu, e prefiro não demonstrar fraqueza. Já me fiz de frágio, já agi como macho, e fiz coisas que você não acreditaria. Mudei muito e tudo, corpo, cabelo e gostos. Me apego e desapego facilmente, e não vou chorar se me deixarem só. Não tenho medo do escuro, mas não gosto de lugares pequenos e abafados, não vejo problemas em ficar de cabeça pra baixo. Não tiro uma de princesinha, falo na cara, e não faço questão de ser amada. Gentil quando preciso, não me privo de falar o que penso de ti, peço desculpas, mas nem sempre. Não sinto necessidade de ser perfeita, necessidades fisiologicas existem e sou humana. Não dou uma de impecável e não preciso ser aceita. Enfim, eu.
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