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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Lamentável

É lamentável você não perceber a pessoa incrível que tem do seu lado.
É lamentável você não tentar fazê-la feliz todos os dias como o fazia antes.
É lamentável você deixar seu amor se aprofundar em mágoas, e nem ao menos tentar mudar o curso dessa situação.
É lamentável você destruir o castelo que ajudou a construir, e nem perceber que o faz.
É lamentável você deixar as pessoas tristes e nem perceber o que está fazendo e a intensidade com que o faz.
E dói, e machuca, e esgana, e empobrece. E chega!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Serei breve:

Preciso de ombros, mar sol, lar;
de peitos contentes, parar de pensar.
Preciso sentir a vida, apreciar o que faz falta;
conhecer novos sabores, amores, acordes.
Sinto que se não o fizer as vontades,
decairei como sinto que estou indo,
E será breve!
Ao chão, como estou sentindo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Que seja

Que seja gélido, insosso ou sarcástico;
Que seja quente, salgado ou irreal;
Que seja líbido, venenoso ou efêmero;
Que seja tênue, vantajoso ou natural;
Que seja o mais, o menos e o todo;
Que seja odor de paixão ou alívio de amor.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Essa menina...

O teu cheiro e o teu olhar quente;
O enrolar ao longo dos escuro fios;
O andar arrastado e voz mansa;
A flor no cabelo e o brilho nos lábios;
A rara vaidade e pouca ambição;
A doação completa do que faz;
O vestido longo, a rasteira sandália;
A roupa simples e mente rica;
A insegurança insolente, amor ardente;
Seja no raiar do sol, ou pôr da lua, essa menina me faz amado, feliz, completo.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Teus Olhos

Teus olhos são lindos, porém parcos, curiosos demais. Procuram e acham o que não deveriam, ofendem e matam aos poucos.
São velozes, vorazes, quase granada, por vezes se tornam fúteis, outras, desmaiam ao chão.
Quando querem são encantadores, gentis. Por vezes parecem a nascente de um rio, noutras, eles riem.
Teus olhos me acabam, me mentem, me xingam.
Ah, mas como são lindos teus olhos!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ambiguidade

Eu sou ambiguidade severa, sou humana, sou pantera, sou efêmera e eterna;
Sou quente e frio, sou calor e arrepio;
Sou silêncio curto e eterno grito, sou quase o contrário de tudo que afirmo;
Sou cruel e sensível, sou choro e sou riso, doce mar e salso rio;
Sou terra e céu, azedo como beijo e doce como fel;
Sou sanha e amor, espinho e uma rosa flor;
Sou a anciã que corre, a jovem que dorme;
Sou você, eu, sou tudo, sou humana inversa a todo mundo.

sábado, 28 de abril de 2012

28 de abril - Dia da Educação

Que engraçado nossos professores da rede pública estarem em greve, ou, no mínimo intrigante isso. Sim, porque padronizar uniformes não é educação, pagar parcos salários aos verdadeiros heróis (que por sinal não são americanos) do Brasil. Vamos lá Brasil, pequena parte do PIB investido na educação, e veem dizer "o Brasil está crescendo". Crescendo para onde? Crescimento territorial não é, deve ser crescendo para cima, sim, temos verdadeiros arranha-céus, onde árvores são desmatadas para construção de tais. O Brasil que está crescendo, é o mesmo que não tem nem 5 livros por habitante. Um salve aos que trabalham o dia inteiro e se matam para estudar a noite. Opa, é o Brasil que alunos que escolas públicas vão para universidades particulares, e alunos de escolas particulares vão para universidades públicas. Brasil um país de educação favorecida e sustentada pelo capitalismo. Ah, danem-se, hoje é sábado e o começo de um suposto feriadão, faz sol e há praias, festas, e outras coisas bem mais importante para se preocupar. No facebook é uma revolução no dia do sexo, dia do beijo, panicat da cabeça pelada. Parabéns ao Brasil, e aos brasileiros que dizem se importar, mas na verdade nem sabem o que o dia de hoje significa.

sábado, 14 de abril de 2012

E todo ele

E todo esse amor quase repentino? Eu que nem sei de onde vem ou p'ronde vai. Nem sei quando começou, só sei que não tem fim. Não tem tamanho, nem cheiro, nem cor. Tem gosto de sol e mel, de vento e calor, de saudade e flor. Dizem que é doença que doutor não cura, e nem pretendo ser curada. Só sei que é para ti que o dou todo esse amor, então guarda-o com carinho e nem tente avaliar o valor.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tudo isso e mais um tanto é amar.

Me desculpa se as vezes mago-o, machuco-o; se tenho vontades explícitas, ou se não absorvo opiniões.
Me desculpa por nem sempre te ouvir, e as vezes deixar de entendê-lo, ou se tento mudá-lo vez ou outra.
Me desculpa pelo ciúme por vezes sem razão, e releva meus medos pois são muitos.
Me desculpa se não aprendo contigo o tanto que deveria, e se as vezes detesto o teu passado.
Me desculpa se choro por nada e faço aquele bico, com a mesma facilidade que faço besteiras e riu.
Mas adoro quando me mima, suas declarações regadas, e seus cafés na cama matinais.
Quando recosto no teu peito nu, e durmo, e sonho, e acordo com uma felicidade incontável.
Ou ainda quando a lua nos acompanha, seja no ponto de ônibus, ou nos clareando na cama.
Apenas me ame como se não restasse mais sangue nas veias , pois é assim mesmo que o amo.
Lembre-se de todos os bons momentos, porque os ruins, me esforço, supero, esqueço.
Me desculpa se sou melhor escrevendo, e se as vezes prefiro e me faz bem assim.
E principalmente, me desculpa por tanto me desculpar, mesmo as vezes não tendo culpa, é, como dizem pelas ruas, tudo isso e mais um tanto é amar.

terça-feira, 6 de março de 2012

E isso é só viver...

Já contei da lua e sol, já cantei amores e emoções, e também já espantei a tristeza. Já exibir dúvidas, críticas, bifurcações e malícias. Já me mostrei de dentro para fora e indaguei questões. Já fui de pesadelos a homens apaixonados, apaixonantes e encantadores. Já vivi, gritei, sorri e chorei com palavras. Já desvendei mistérios e segredos desconhecidos. Já fui atrás do que quis e encontrei o que jamais esperava e me arrependi. Já desencantei com coisas e sorri por um arco-íris. Já debrucei naquele peito e chorei, já fui ombro amigo e cumpri meu papel. Já fiz de um tudo, só não desvendei a vida, e nem consegui definir o amor com palavras, e isso é só viver!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Se for...


Se for pra te acordar, que seja com um beijo e ouvindo sua voz rouca de sono;
Se for pra te beijar, que seja um beijo suave terno, com química de sobra;
Se for pra te abraçar, que seja apertado e leve ao mesmo tempo;
Se for pra te amar, que seja forte e intenso como sempre foi;
Se for pra chorar, que seja compartilhado e de grandes alegrias;
Se for pra sorrir, que seja sincero e que possamos o fazer juntos;
Se for pra casar, que seja comigo e que tenhamos filhos lindos;
Se for pra te ter, que seja por inteiro, para sempre, e quase perfeito.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Contem-me a vida

Vamos lá amigos, contem e cantem amores e alegrias, todos estão fartos de tristezas e amores mal-amados. É verdade todos se decepcionam - inclusive eu já me decepcionei diversas vezes, e percebi que toda tristeza é passageira e embora nem todos acreditem, mas o tempo cura, ou melhor, o tempo muda tudo. Vamos lá, contem o que houve de bom, a parte boa das histórias, os sorrisos antes das lágrimas derramadas, contem-me a vida.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O amor só vem...


- Alô, o que você quer me ligando a essa hora?
- Quero te convidar pra vir jantar comigo.
- Por quê, se já sabe a resposta?
- Sei da sua resposta porque você talvez ainda não saiba do meu amor. Vem pra mim que te farei feliz, e todos aqueles sonhos antigos guadados em ti, os farei virar realidade. Vem, que eu comprei aquele vinho que você gosta, preparei o prato que gosta e troquei até os lençóis. A flor que gostas já está do teu lado da cama. Deixei a barba por fazer do jeito que te faz cócegas, lembra? Ah, o teu sorriso, aquele que você dizia que só existia quando eu estava por perto, ainda existe? Vem que nem desvendamos direito a vida, e nem precisamos, mas é uma boa desculpa pra te ter comigo por um intervalo de tempo chamado sempre, não acha? Vem que o amor não se vai, o amor só vem, e você é meu amor, eu te amo.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Era o que eu queria (2)

Eu queria ser menos intuitiva, menos observadora, queria me importar menos, conseguir fingir que não vi e nem sei de nada. Assim saberia, veria, pensaria apenas o que me fizesse feliz. Queria não perceber os erros e nem tentar consertá-los, queria não tentar aprimorar pessoas e deixá-las aprenderem sozinhas. Mas se não sou, queria apenas me aceitar dessa forma.