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domingo, 26 de abril de 2015

Antes despedaçado do que arrependido

Melhor um coração despedaçado do que um coração arrependido;
Melhor conviver com o nunca mais do que com a possibilidade de um talvez.

Às vezes é até melhor te ver de longe do que te ver de perto, e te deixar perder...

terça-feira, 7 de abril de 2015

Je t'aime parte 2

Foram meses sem preencher palavras cruzadas, as quais fiz estoque para que completássemos juntos. Meses sem ouvir o "Canções de Apartamento" do Cícero Rosa Lins, porque era o nosso CD predileto, além disso, meses também sem vestir aquele vestido verde que você adorava em mim, lembra? Meses sem tocar violão, pelo simples fato da saudade aumentar a cada acorde. Meses lembrando de você a cada vez que ouvia, via, ouvia falar de um ukulele, e até mesmo meses tentando não imaginar como será café com vodca.

Foram meses sem assistir Catfish e duas desistências de seriados que começamos juntos. Foram excluídos do meu celular todos os jogos que jogávamos juntos, e meses vendo as fotos suas que Magnoni postava, percebendo que a cada dia você estava mais bonito.

Foram meses sem querer ir no Pelourinho, e das vezes que fui, quase obrigada, foi a cada momento percebendo que cada pedra no chão, cada praça, cada bar e cada bola de sorvete d'A Cubana tinha uma história nossa pra contar.

Foram meses virando o pescoço a cada vez que passava pelo local onde você costumava trabalhar, só para ter o prazer de vê-lo de longe nem que seja por três segundos. Poucas vezes fui feliz nas minhas tentativas, mas nas raras, você estava sempre sorrindo e isso me aliviava. Sabe aquele livro que compramos no nosso primeiro encontro? Então, há meses escondendo de mim mesma para não lembrar do quão bom foi aquele dia.

Talvez eu até tenha levado alguns meses para perceber o quanto sinto falta da nossa simplicidade de amar, do nosso jeito de ser feliz em qualquer que seja a circunstância, o momento, ou o colchão de solteiro que dividíamos.

Foram meses sem falar, mas agora eu digo: je t'aime mon amour