quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Inerte de um mundo hipócrita.
Algo toma conta de você inesperadamente. Lento e contínuo, sua garganta fecha, no seu rosto o rolar de lágrimas torna-se frequênte, e te deixa inerte as coisas mundanas. Nada mais importa, o mundo se torna hipócrita, e perde-se o valor de tudo que você pensava ter. Mistura de sentimentos, um verdadeiro híbrido, você se torna inerente desta coisa que te domina, a confusão predomina. Mente escura, olhos fechados procurando loucamente por razão, ou motivo de tudo isso te abater tanto, isso se torna encontrolável, e logo depois vem o desabafo. Ilusões, mentiras, fantasias, tudo se torna mais verdadeiro por alguns milésimos de segundos, pensa enlouquecer, saudades do que nunca viveu, vontade de ouvir novamente o que jamais ouvira. Não! Ver de novo aquele olhar, já basta, te tranquiliza. Falsa felicidade, falsa paciência, tudo desaba em poucas palavras não ditas, força maior te puxa ao chão, sem fim por sinal. E você consegue encontrar falsas verdades, falsas palavras, falsos prazeres, o que não é nem de perto suficiênte. Os batimentos cardíacos elevados já não te amedronta, se tornam contínuos. E agora ? E o que fazer, e o que fazer. . . Viver sua falsa felicidade, presa em algo intríseco, mas não existente, ou apenas seguir em frente ?
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