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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Naquele sol rubro...

Quem será aquela garota de tez clara no banco da praça ? Com olhos curiosos e vestes claras observa as pessoas que por alí passam, parece tão inerte desse mundo, parece fantasiar a espera de um sonho perdido, mas não desistido. Esperás ela um alguém ? Talvez um moço que lhe dissesse o que queira ouvir, talvez um moço que ela nem conheça. Não aguentei-me e catei a primeira flôr que apareceu em minhas vistas; posso não ser o adequado, mas não custa ir falar com ela. Então segurei com as mãos trêmulas aquela delicada flôr-do-campo de cor amarela, fui por trás e a entreguei à simples moça que alí estava. Ela ficou confusa por sua vez, mas as aceitou de bom grado e sorriu. Ah aquele sorriso... dentes perfeitamente aliados e alvos constratavam com sua boca rosada, que por sinal parecia macia e doce. Não houveram palavras explícitas, mas meu coração num desparo perguntou o teu nome, consegui cuspir as palavras com certa timidêz à aquela camafeu. Ela me respondeu e me perguntou o mesmo, à convidei à uma volta naquela praça de sol rubro, ela aceitou; aquele sol rubro refletia em seus cabelos castanho escuro. E posso não à ter ganhado para sempre, mas ganhei o meu dia com aquele sorriso sereno, talvez a semana, talvez eu à tenha ganhado e mais ainda, talvez eu seja aquele moço que lhe dirá o que queres ouvir.

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